Pais e mães, donos de empresas familiares têm, lá no fundo de suas mentes e de seus corações, a expectativa que seus filhos participem e perpetuem o empreendimento, mantido durante décadas.
Expectativas condicionam atitudes que podem criar aproximações ou abismos entre pais e filhos das famílias empresárias.
Siga o seu sonho !…; procure atender às expectativas de seus pais !…; faça uma análise de seu perfil antes de decidir !…; etc…; etc… Existem recomendações para todos os gostos, que procuram apoiar os dois lados dessa relação. Fique certo de que esta é mais uma matéria em que não existe certo e errado.
Conheço inúmeros casos com resultados vencedores e com resultados não tão felizes. Mesmo assim não conseguiria traçar regras de conduta para pais e filhos, neste aspecto.
Claro que atitudes de bom senso, princípios “ganha-ganha”, bom uso da emoção tornam-se bons fios condutores para decisões mais adequadas. Mas existem aspectos não condicionados que podem modificar o rumo dos fatos.
Em muitos casos, respeitar o tempo de cada uma das partes, pode ajudar, muito !
Aos pais, duas considerações:
1. Sócio bom, é sócio feliz. Seus filhos são, ou virão a ser, seus sócios.
Que façam as melhores escolhas possíveis, com seu apoio.
Se a opção for contrária à sua expectativa, mesmo assim, tente apoiar.
2. Não se lamentem caso o(a) filho(a) não tome o rumo exato que você sonhou. Pense no aspecto positivo: se ele (ela) tiver energia para realizar os próprios sonhos, é sinal de que a longa convivência com vocês, frutificou.
Aos filhos:
Analisem o cenário sob diversos pontos de vista, antes de tomar uma decisão.
Procurem ajuda, façam perguntas, espelhem-se em pessoas que alcançaram seus objetivos, além de seus próprios pais.
“Pensem fora da caixa” !
Esta situação está no roteiro das discussões necessárias, em sua família ?
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